quarta-feira, 15 de outubro de 2014

DESFRUTE

ESTABELECER PRIORIDADES


Em Êxodo 20:3-17, temos os Dez Mandamentos.
Neles percebemos claramente a ordem de prioridade para a vida humana, e a ordem é esta: Deus, pessoas e coisas. Primeiro, devemos adorar a Deus, amar as pessoas e usar as coisas. Os primeiros 5 mandamentos nos dizem que Deus deve ocupar o primeiro lugar em nossa vida, agenda e sonhos.
Os 5 últimos nos mostram que devemos amar as pessoas. Segundo, as pessoas devem vir antes das coisas. O mundo atual valoriza o ter mais do que o ser. É-nos dito que as pessoas valem quanto têm. 
Entretanto as pessoas foram, são e sempre serão mais importantes do que as coisas. Não podemos sacrificar relacionamentos por causa das coisas. 
O trabalho é algo bom, ganhar dinheiro para o sustento da família é uma necessidade básica, mas não podemos esquecer ou desprezar o cônjuge e os filhos e sacrificar o relacionamento familiar para ajuntar mais bens materiais, pois, se assim fizermos, estaremos adorando a nós mesmos, usando pessoas por amor às coisas. Que tenhamos um coração aberto e um espírito de revelação para que o inimigo de Deus não nos engane nessa questão!

(Artigo publicado na edição 258 do Jornal Árvore da Vida)

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Quatro Estágios Importantes na Jornada da VIDA


Quatro Estágios Importantes na Jornada da VIDA


"Quando estava o SENHOR para tomar Elias ao céus por um redemoinho, Elias partiu de Gilgal em companhia de Eliseu. Disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Betel. Respondeu Eliseu: Tão certo como vive o SENHOR e vive a tua alma, não te deixarei. E, assim, desceram a Betel. Então, os discípulos dos profetas que estavam em Betel saíram ao encontro de Eliseu e lhe disseram: Sabes que o SENHOR, hoje, tomará o teu senhor, elevando-o por sobre a tua cabeça? Respondeu ele: Também eu o sei; calai-vos.

Disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Jericó. Porém ele disse: Tão certo como vive o SENHOR e vive a tua alma, não te deixarei. E, assim, foram a Jericó. Então, os discípulos dos profetas que estavam em Jericó se chegaram a Eliseu e lhe disseram: Sabes que o SENHOR, hoje, tomará o teu senhor, elevando-o por sobre a tua cabeça? Respondeu ele: Também eu o sei; calai-vos.

Disse-lhe pois Elias: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou ao Jordão. Mas ele disse: Tão certo como vive o SENHOR e vive tua alma, não te deixarei. E, assim, ambos foram juntos. Foram cinqüenta homens dos discípulos dos profetas e pararam a certa distância deles; eles ambos pararam junto ao Jordão. Então, Elias tomou o seu manto, enrolou-o e feriu as águas, as quais se dividiram para as duas bandas; e passaram ambos em seco. Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti. Disse Eliseu: Peço-te que me toque por herança porção dobrada do teu espírito. Tornou-lhe Elias: Dura coisa pediste. Todavia, se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não me vires, não se fará. Indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, tomando as suas vestes, rasgou-as em duas partes. Então, levantou o manto que Elias lhe deixara cair e, voltando-se, pôs-se à borda do Jordão. Tomou o manto que Elias deixara cair, feriu as águas e disse: Onde está o SENHOR, Deus de Elias? Quando feriu ele as águas, elas se dividiram para um e outra banda, e Eliseu passou" (2 Reis 2:1-14).


INTRODUÇÃO

Na passagem citada encontramos delineados quatro estágios de uma jornada singular que partia de Gilgal, rumava para Betel, Jericó e, enfim, cruzava o rio Jordão.
Na época em que Elias iria ser elevado ao céus, e Eliseu estava para receber uma porção dobrada do Espírito Santo, esses dois homens de Deus viajavam por um caminho que ligava os quatro locais acima citados.
A partir dos aspectos físico e geográfico, podemos extrair uma lição espiritual muito importante: se quisermos ser elevados ao céu como Elias, ou receber o Espírito Santo como Eliseu, teremos de percorrer este quatro estágios da vida, conforme nos são tipificados pelos quatro locais visitados durante a viagem.
Devemos, também, dar início a uma jornada em Gilgal, e percorrer toda a trajetória até atravessar o rio Jordão se almejamos ser arrebatados ou esperamos receber o poder do Espírito Santo.
Vejamos o que estes quatro lugares podem representar exatamente.


GILGAL - Tratando com a Carne

A fim de interpretar corretamente o significado de Gilgal, devemos, primeiramente, compreender o princípio da primeira menção contido nas Escrituras Sagradas.

A partir de Josué 5:9, descobrimos que Gilgal é um lugar que significa "removido". Ao ler os versículos 2 a 9, compreendemos que a geração dos filhos de Israel que inicialmente saíram do Egito foi toda circuncidada, ao passo que a geração de israelitas que nasceram depois, no deserto, não o foi.

Naquela época, esta geração estava entrando em Canaã e, logo, herdaria sua herança. Portanto, a velha carne deveria ser "removida"; o opróbrio do Egito precisava ser lançado fora ou removido para que os filhos de Israel pudessem ter a chance de desfrutar uma nova vida, porquanto o significado da circuncisão, conforme nos é revelado no Novo Testamento, indica "despojamento do corpo da carne" (Cl 2:11).

Quem verdadeiramente reconhece o que é a carne? Quem entende o que quer dizer tratar com a carne? Quem compreende o que quer dizer o julgamento da carne? Muitas pessoas supõem que a vitória sobre o pecado é a marca da perfeição, mas não sabem que é a carne quem peca!

Segundo as Escrituras, a carne é condenada por Deus. Trata-se de algo do qual Ele se desagrada. A carne é tudo o que temos ao nascer: "O que é nascido da carne é carne" (Jo 3:6).

Tudo o que temos, ao nascer, provém da carne, e isso não inclui apenas pecado, imundície e corrupção, mas também bondade, habilidades, zelo, sabedoria e pode naturais.

Uma lição bastante difícil de ser aprendida, na vida de um crente, é que ele conheça a própria carne. O cristão deve ser conduzido por todos os tipos de fracassos e privações antes de saber o que sua carne é.

O que atrapalha o progresso do crente, tanto na vida quanto na obra, é a carne. Ele não tem consciência  de que Deus o convoca a negar a própria carne, imagina que abrir mão dos pecados já é o suficiente e desconhece o mesmo desprazer que Deus sente tanto por suas habilidades, seu zelo e sua sabedoria na obra de Deus quanto por sua própria bondade e por seu poder na vida espiritual.

Segundo Deus, precisamos negar, fazer morrer e permitir que passe pelo julgamento tudo o que consideramos bom de acordo com a carne e tudo o que planejamos e organizamos pela carne. O SENHOR não confere o menor valor à ajuda da carne, nem na vida nem na obra espiritual.

No tempo de Josué, Gilgal era exatamente o lugar onde a carne foi despojada e julgada.
Para o crente hodierno, Gilgal simboliza o lugar onde a carne deve ser julgada por meio do entendimento que Deus nos concede. Deus declara que a carne deve ser lançada fora. Assim, concordemos com Ele. Deus afirma que a carne precisa ser circuncidada. Portanto, sejamos circuncidados no coração.

Em nossa jornada espiritual pela vida, devemos, também, partir de Gilgal e negar a carne.
Porém, observe, por favor, que isso não específica o grau de despojamento de alguém, mas simplesmente declara que a carne precisa ser julgada.

Um erro freqüente cometido pelas pessoas é procurar zelo e boas obras, mas deixar de negar a carne. No entanto, o mais essencial é julgarmos a carne da mesma forma como Deus a julgou.

De acordo com uma experiência muito pessoal que tive com o Senhor, a expressão mais elevada de vida espiritual não se encontra na regeneração, santificação, perfeição, vitória sobre o pecado ou no pode, mas em negar a carne - que é tanto o objetivo quanto o caminho da vida espiritual.

Aqueles que não aprenderam a negar a carne não sabem o que é a vida espiritual. Esses indivíduos podem ser zelosos nas boas obras, e é possível que até se sintam felizes ao realizá-las, mas não compreendem a verdadeira vida espiritual.


Continua...



Fonte:
. Quatro Estágios Importantes na Jornada da VIDA – W.Nee

quarta-feira, 24 de abril de 2013

DEUS "CATEGORICAMENTE" PROMETE RESPONDER NOSSAS ORAÇÕES

Capitulo 3 - Parte 02

O Mistério da Oração


DEUS PEDE AOS HOMENS QUE OREM

Os muitos convites prementes que encontramos em Sua Palavra para que oremos, estão a indicar que Ele nada fará no domínio da redenção, desde a origem desta, fora deste esquema de oração e intercessão. Ele não somente nos convida; Ele implora, Ele importuna, Ele urge. Ele roga mesmo que exerçamos este privilégio. Um tradutor parafraseou Mateus 7:7 assim: "Pede, eu te peço que peças; busca, eu te imploro que busques; bate, eu insto contigo para que batas." Evidentemente, Ele nada pode fazer sem nossas orações. Ele não somente nos convida e exorta que oremos; Ele também ordena: "Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara" (Mt 9:38). Ele é o próprio Senhor da seara. A seara é dEle. Os trabalhadores são dEle. Por que deveria Ele ficar "desamparado" enquanto insta com os homens para que orem pelo envio de ceifeiros para os campos? Por que Ele envia trabalhadores somente em resposta às orações dos remidos?


DEUS "CATEGORICAMENTE" PROMETE RESPONDER

A importância fundamental deste esquema de oração na economia divina é acentuar ainda mais a obrigação do próprio Deus de inequivocamente responder. As promessas de Deus de responder à oração são tão vastas e "categóricas", num espectro tão amplo, a ponto de constituírem uma verdadeira carta branca, isto é, um cartão branco que traz a autoridade de Sua própria assinatura. É como se Deus passasse às nossas mãos um cetro e nos rogasse que usássemos. Eis alguns exemplos: "Em tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei. ...Se me pedirdes alguma cousa em meu nome, eu o farei"(Jo 14:13-14). "Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito" (Jo 15:7). "Em verdade, em verdade vos digo, se pedirdes alguma cousa ao Pai, ele vô-la concederá em meu nome . Até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi, e recebereis, para que a vossa alegria seja completa" (Jo 16:23-24).


Fonte:
. Seu Destino é o Trono – Paul E. Billheimer

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A ORAÇÃO: UM MISTÉRIO DIVINO



CAPITULO 3 – PARTE 1

O MISTÉRIO DA ORAÇÃO

Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei. Por isso eu derramei sobre eles a minha indignação, com o fogo do meu furor os consumi; fiz cair-lhes sobre a cabeça o castigo do seu procedimento, diz o Senhor Deus (Ez 22:30-31).

A ORAÇÃO: UM MISTÉRIO DIVINO

Ao leitor já ocorreu alguma vez a idéia de que o desígnio divino da oração na economia divina é um mistério fantasticamente enigmático? Por que deveria haver um sistema ou plano de oração, afinal de contas? Não é Deus todo-poderoso e auto-suficiente? Dar-se-ia o caso de Ele necessitar de qualquer ajuda fora de Si mesmo?
A auto-suficiência é um dos atributos de Deus. Necessita Deus de alguma coisa que o homem ou qualquer outra de Suas criaturas possa suprir? Não poderia Aquele que falou e os mundos vieram a existir, e que os sustenta pela mesma palavra, realizar Seus propósitos sem a ajuda do insignificante homem? Então por que Ele divisou o plano de oração? Por que, e como, Ele se tomou “dependente” da intercessão dos homens? Por que não pode Ele fazer nada no reino da redenção humana sem a cooperação humana da oração e da fé? Como foi que Ele se meteu nessa “enrascada”? Sendo Deus totalmente auto-suficiente – sendo Ele, por Sua vontade e palavra proferida, capaz de realizar qualquer fim concebido – por que Ele, arbitrariamente e sem consultar a nenhum outro ser ou inteligência ou vontade, não passa a proferir a palavra?

DEUS “DESAMPARADO” SEM O HOMEM

O mistério do desígnio da oração é ressaltada em Ezequiel 22:30-31. Durante uma época de apostasia nacional, Deus disse: “Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei. Por isso eu derramei sobre eles a minha indignação, com o fogo do meu furor os consumi; fiz cair-lhes sobre a cabeça o castigo do seu procedimento, diz o Senhor Deus.”

Vemos aqui Deus buscando evitar exercer o justo e merecido juízo. Ele, sim, Ele próprio, deseja ardentemente poupar a nação.
Mas por estranho que pareça, Ele está “desamparado” sem a ajuda de um homem, sem um intercessor. Se ninguém interceder, Deus não pode reter o juízo. Por que deveria Ele ser “dependente” das orações de um homem para defender a nação dos juízos que Ele próprio deseja reter? Deus é o Todo-poderoso e supremo Soberano do universo. Ele próprio é o Juiz de última instância, o Júri e a Autoridade Executiva que faz cumprir a lei. Ou não é? Se Ele ansiou reter o juízo contra Seu povo, se Ele anelou mostrar misericórdia, por que não exerceu Sua soberania suprema e assim procedeu, sem levar em conta as orações – ou a falta de orações – de um homem?
Mais ainda: visto que a vontade de Deus é suprema em todas as coisas, quando Ele deseja ou planeja certos propósitos divinos tais como a salvação de uma alma ou um reavivamento numa área específica, por que arbitrariamente, não passa sobre nossas cabeças e leva a cabo Sua vontade? Por que estabeleceu Ele um sistema que O fez “dependente” do homem? Não é este um mistério que nos deixa perplexos?

Fonte:
. Seu Destino é o Trono – Paul E. Billheimer

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

A QUEDA DO HOMEM - O RESULTADO



A QUEDA DO HOMEM


O RESULTADO

Como resultado, “abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas pra si” (v. 7).
Até ali, o homem dependia de Deus, confiava Nele cegamente, pois Ele era tudo para o homem. Mas, ao comer daquela árvore, ela o fez conhecer do bem e do mal, por isso seus olhos se abriram. E desde aquele momento, o homem está por sua própria conta, pois fez esta opção: rejeitou Deus como a fonte de todas as suas ações, ou seja, chamou pra si a responsabilidade de ter de julgar o certo e o errado.

O problema principal da queda do homem não é o pecado, como muitos pensam, mas sim a rejeição a Deus como fonte e provisão de todas as nossas ações. Isso obrigou o homem a viver por sua própria capacidade, sendo responsável pela escolha, execução e conseqüência de seus atos.
Quando perceberam que estavam nus, cobriram-se com folhas de figueira, algo muito frágil e provisório diante de tamanho problema.

O homem  caiu na armadilha, na cilada do diabo, pois, assim que percebeu a capacidade de discernir o bem e o mal, ele tenta, por seu próprio esforço, fazer o bem, fazer o certo, ajeitar uma situação, isto é, cobrir sua vergonha com folhas de figueira. A Bíblia nos ensina que nossas justiças são como trapo imundo: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo de imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como um vento, nos arrebatam” (Is 64:6).


SIMPLICIDADE E PUREZA

O homem foi criado para receber Deus como vida. Por esse motivo o Senhor colocou no meio do jardim a árvore da vida, que representa Deus como vida. Ele quer ser recebido por nós como alimento. Todas as árvores que Deus plantara no Éden eram para alimento do corpo do homem, mas a árvore da vida, que estava no meio do jardim, era para alimento de seu espírito e de sua alma. No Evangelho de João, revela Jesus: “Eu sou o pão da vida” (6:48) e “Quem crê em mim tem a vida eterna” (v. 47). E ainda: “Eu sou o pão vivo que desceu do céus; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne” (v. 51).

Ao crer em Jesus, o homem recebe a vida de Deus e precisa continuamente se alimentar dela, para crescer até a maturidade. Assim a vida divina será a fonte de nosso viver e responsável por nossos caminhos. Essa vida fará a obra de Deus, pois é a única capaz de realizar Sua vontade, e nos capacitará a reinar com Ele. Tão somente ela requer do homem simplicidade e pureza com relação a Deus e obediência a Suas palavras.

Não nos esqueçamos, porém, que Satanás, com sua sagacidade, enganou Eva, conforme as palavras do apóstolo Paulo aos coríntios: “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (2 Co 11:3). O alvo do ataque do inimigo de Deus é a mente. Quando ele a corrompe, nossa emoção e nossa vontade são facilmente tomadas. A mente é enganada com a pseudocapacidade de julgar o bem e o mal; ela fica fora do controle do espírito, autônoma e extremamente aguçada.

Como conseqüência, o homem perde a simplicidade e a pureza que são devidas a Cristo. Nossa relação com Ele deve ser sempre de confiança total e cega, sem nenhuma dúvida nem receio com relação a Sua palavra. A tudo o que Ele disser, diremos simplesmente sim e amém. Acontece que, com a queda, a mente perdeu a simplicidade e se aliou a Satanás na disputa pela autoridade. Por isso o profeta Isaías, depois de considerar nossas justiças como trapo de imundície, admite: “Já ninguém há que invoque o teu nome...” (64:7). Nós, porém, não queremos nunca perder a simplicidade, por isso invocamos continuamente o nome do Senhor com os de coração puro e repelimos as questões insensatas e absurdas, que só engendram contendas (2 Tm 2:22-23).

Fonte:
. A Genuína Autoridade & Submissão – Dong Yu Lan

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A TRANSFERÊNCIA DE MINISTÉRIO



O MINISTÉRIO DE JOÃO

A TRANSFERÊNCIA DE MINISTÉRIO

Tanto o ministério de Pedro como o de Paulo foram muito úteis para a geração da igreja e sua edificação. Principalmente a visão que o apóstolo Paulo teve no terceiro céu, considerada o ponto mais elevado da revelação de Deus, que nos foi deixada, como legado, por meio de seu ministério epistolar. Apesar disso, o ministério de ambos seria insuficiente para dar continuidade à edificação da igreja até a consumação do propósito de Deus.

Apenas a vida de Deus é capaz de cumprir Seu plano. As verdades bíblicas reveladas precisam produzir em nós a vida divina, a qual é eterna, e não apenas o mero conhecimento das Escrituras. Somente em sua maturidade o apóstolo João entendeu isso. Por esse motivo o Senhor disse que o ministério de João permanecerá até Sua volta. Somente o ministério do Espírito e da vida conseguirá produzir pessoas crescidas em vida e preparadas para reinar com Cristo no mundo vindoudo.


Fonte: O Foco de Deus: O Reino, qual o seu? -  Dong Yu Lan

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

PRATICAR A VIDA DA IGREJA COM SIMPLICIDADE



PRATICAR A VIDA DA IGREJA COM SIMPLICIDADE

"Então, levando-os para a sua própria casa, lhes pôs a mesa; e, com todos os seus, manifestava grande alegria por terem crido em Deus” (At 16:34)

Quando recebemos a salvação, espontaneamente surge em nós o desejo de receber a igreja em nossa casa. Foi assim que surgiu a igreja em Filipos. Conforme o registro de Atos, Paulo e Silas haviam ido à Macedônia em obediência a uma visão concebida pelo Senhor. Guiados pelo Espírito, e de maneira muito simples, foram ao encontro de mulheres piedosas junto a um lugar de oração. Eles se juntaram àquela reunião e, após as orações, falaram a palavra de Deus. Lídia, uma mulher temente a Deus, abriu o coração para atender o que Paulo dizia, sendo batizada juntamente com toda sua família. Nessa ocasião, ela expressou o desejo de que os irmãos ficassem em sua casa para dar prosseguimento à comunhão. Então os irmãos permaneceram na casa de Lídia e compartilharam a Palavra, tendo surgido, espontaneamente, uma reunião da igreja no ambiente familiar (At 16:13-15).

Posteriormente, houve um problema com Paulo e Silas, e eles foram encarcerados. Mas, na prisão, não ficaram tristes nem abatidos; pelo contrário, oravam e cantavam louvores a Deus (v. 25). Paulo e Silas aproveitaram aquela ocasião para se encher do Espírito. Provavelmente eles também invocaram o nome do Senhor. Então sobreveio um terremoto que rompeu todas as cadeias e abriu todas as portas do cárcere. Podemos inferir que os companheiros de prisão, ao escutarem os louvores, foram influenciados por aquele testemunho, pois, após o terremoto, não fugiram.
Nesse instante, o carcereiro foi despertado de seu sono e queria dar cabo da própria vida, pensando que os prisioneiros haviam escapado. Paulo o tranqüilizou, mostrando que todos estavam ali. Graças a Deus! Aquelas pessoas se sentiram atraídas pelo ambiente onde se invocava o nome do Senhor.
Nesse ambiente, não são necessárias cadeias para prender as pessoas, pois é o Senhor quem reina e governa.

Na mesma ocasião, o carcereiro perguntou o que deveria fazer para ser salvo. Sob a orientação de Paulo e Silas, ele e toda a sua família creram no Senhor Jesus. Naquela noite, ele passou a cuidar de Paulo e Silas, lavando-lhes os vergões dos açoites e servindo-lhes alimento em sua casa. O carcereiro e sua família foram batizados e manifestaram grande alegria por terem crido em Deus (vs. 26-34). Possivelmente, os demais prisioneiros também creram no Senhor Jesus e, quando terminaram de cumprir as penas no cárcere, levaram esse testemunho para suas casas. Aleluia!

Esse precioso relato nos mostra como é simples a prática da vida da igreja. Essa deve ser a nossa prática atual. A igreja não está apenas nos locais de reuniões, mas é encontrada nos lugares de oração, nos lugares onde damos testemunho do Senhor e também em nossas casas, onde recebemos os irmãos.

Ponto-Chave: A igreja está em minha casa.

Fonte: Alimento Diário – Série: O Ministério que Seguimos e Praticamos – Tema: A Revelação da Vida da Igreja.